Da terra ao vinho

Nascida em Brasília e criada na comunidade agrícola do PADDF, sou filha de gaúchos e herdeira de uma paixão profunda pelo agronegócio. Formei-me em Agronomia pela Faculdade UPIS em 2010 e logo mergulhei no mundo prático do campo, fazendo estágio na Wehrmann, onde me aprofundei em culturas de alho, batata e cebola, que foram a base do meu TCC.

Após a graduação, ingressei na empresa familiar, começando como assistente administrativa até alcançar a posição de diretora executiva do Grupo V Valen. Nosso foco inclui soja, milho, feijão, café e outros cereais, sempre com um compromisso firme com a responsabilidade ambiental e socioeconômica.

Com mais de 40 anos de experiência no setor, diversificamos nossos investimentos para incluir também o ramo vitivinícola, com a fundação da Bodega Dom Valentin.

Além de integrar o Conselho Júnior do Grupo Agroaliança & VValen, dedico-me a cultivar minhas paixões por vinho, gastronomia, fotografia, arte, decoração, moda e música, áreas que sempre explorei como hobbies. Inspirada pela arte de minha mãe e pelo conhecimento agronômico de meu pai, continuo a redefinir minha trajetória profissional e a explorar novos horizontes. Meu irmão, um talentoso músico, e minha família são minha constante fonte de inspiração e apoio.

Aos meus pais e avós...

Toda pessoa tem na lembrança momentos da infância que reverberam por toda sua vida como um filme. 
Podem ser bons momentos ou maus momentos.
Tudo o que sou hoje considero uma soma do que vivi em minha infância ao lado das pessoas que mais tiveram poder sobre quem sou: minha família.
Se hoje cozinho com todo amor foi porque alguém cozinhou com todo amor pra mim, minha mãe, minhas avós, minhas tias.
E se hoje consigo tocar um negócio com dignidade foi porque vi homens fortes, teimosos e visionários, meu pai, meus avós, meus tios.

Ninguém se faz sozinho, você pode até ter tido uma história de vida solitária e difícil, mas alguém te influenciou a ser quem você é agora.
À essas pessoas todo meu amor e respeito.
E na lembrança, ahhhh boas lembranças.
Desde raspar as tigelas da minha vó Mary, ajudar meu avô Doro a fazer salame, aprender com a vó Cleonice a temperar um molho que só ela sabe fazer, observar a habilidade do meu avô Denerval com tudo o que botava suas mãos.
Meu obrigada à minha família que me forjou a ser quem eu sou.